O pé diabético é uma das complicações mais graves do diabetes mellitus, sendo responsável por até 70% das amputações não traumáticas nos membros inferiores, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Essa condição é causada pela combinação de neuropatia periférica — que reduz a sensibilidade dos pés — e doença arterial periférica, que compromete a circulação sanguínea. Por isso, essa dupla aumenta o risco de úlceras, infecções e gangrena.
✅ A atuação do podólogo é essencial na prevenção dessas complicações. Dessa forma, o cuidado especializado proporciona:
- Avaliação periódica da integridade da pele, calosidades, deformidades e unhas;
- Desbaste seguro de calos e hiperqueratoses, evitando pontos de pressão;
- Orientação sobre calçados terapêuticos, que protegem os pés e distribuem melhor a carga;
- Educação em saúde, ensinando o paciente a inspecionar e cuidar dos pés corretamente.
Além disso, o acompanhamento frequente permite detectar sinais de risco como:
- Mudanças na coloração da pele;
- Presença de edema (inchaço);
- Fissuras ou feridas iniciais.
🩺 Intervenções precoces podem evitar complicações graves. Sendo assim, estudos mostram que programas estruturados de cuidado podológico reduzem em até 85% as amputações causadas pelo pé diabético.
O trabalho em equipe entre podólogos, endocrinologistas, enfermeiros e cirurgiões vasculares é fundamental para um tratamento eficaz.
💡 Prevenção começa com informação e rotina! O cuidado com os pés deve ser diário e orientado por profissionais capacitados.
👣 Se você ou alguém que conhece tem diabetes, não deixe de buscar ajuda especializada. Envie uma mensagem — estou aqui para te apoiar.